terça-feira, 2 de agosto de 2011

Hoje vou potar um texto que achei em um site bem legal, esse ai embaixo;

http://casadogalo.com

Esse texto fala sobre as dificuldades na profissão e algumas dicas que devem ser seguidas para evitar algumas situações ou sair delas sem muitos danos

Então ai estão as dicas :P bom aproveito e divirta-se com detalhes da melhor profissão de todas...

Vou ser sincero com vocês: eu ia escrever sobre aquele programinha de faz-de-conta que pega um bando de estudantes e brinca de gangorra com o ego deles para depois chutar a boca de cada um. Porém, resolvi deixar o Jr. de lado e conversar com vocês que possuem uma dedicação autêntica sobre o caminho profissional e não são aprendizes para o cargo de Tatu na Ilha da Fantasia. Mas antes, um filminho:


 

Uau! Adoro este filme. E o livro. Mas não vamos nos dispersar. A pergunta aqui é simples: Qual é a sua luta? Tá batalhando pelo que? Pela sua felicidade? Sério? Então por que está tão cansado e com essa cara zangada?

Recebo e-mails e mais e-mails sobre as dificuldades da profissão de publicitário, seja qual for o departamento onde você deseja atuar. Sim, atuar, como um ator-lutador que coloca uma máscara e sobe no ringue para tomar socos de chefes, clientes, fornecedores e algumas vezes da própria família que não entende nada de propaganda além do que passa entre os intervalos da novela. E a sua frustação cresce. E você se irrita. E sufoca a raiva. E briga com a namorada/esposa. Parabéns. Você está prestes a entrar no Clube da Luta e da Felicidade. Só que existem algumas regras para garantir a sua permanência. Vamos a elas:

Soco na cara – Defina-se: Se você já entrou no ringue, encontre seu território. Seja honesto com o espelho e diga: estou nesta pela grana ou estou nesta pela arte ou estou nesta pelo sucesso ou estou nesta porque não estou nem aí ou estou nesta porque todo mundo está, etc. Mate o grilo falante moralista na sua cabeça e descubra o quanto você pode ser verdadeiramente ético diante de uma campanha para um cliente de armas, cigarros, remédios ou política. Lembre-se: a moral é coletiva e histórica. Ela passa. A ética é só sua. Ela permanece. O mesmo pensamento vale para quem ainda não foi chamado para luta.

Joelhada na virilha – Amadureça:
Infelizmente ainda se propaga a idéia do publicitário de filme. Descolado, boca-livre de festas, criativo de última hora, gênio incompreendido, sempre jovem. Tudo mentira. Você é convidado para festas do cliente para trabalhar, pode ser mandado embora a qualquer momento (lembra do caso da DM9DDB para WWF?), um bom título demora para acontecer e o tempo sempre é curto. Se não se cuidar, pode desenvolver uma insônia ou um vício. O mercado quer a sua produtividade, seu tempo e sua dedicação. A propaganda é a alma do negócio, sim. A sua.

Sangue nos olhos – Enxergue: Existem modelos para criar e vender quase tudo na propaganda. Existem modelos para campanhas de cerveja, langerie, chocolate, ongs, camisinha, doenças, etc. Algumas vezes você vai precisar usar um destes modelos e vai pensar que não tem talento ou nunca teve. Abra os olhos para não fazer o papel de vítima ou ficar zangado consigo mesmo ou com seus parceiros criativos. Criatividade é parte do negócio. A outra parte…é o próprio negócio.

Na lona – Levante-se:
Se o seu queixo é de vidro, você dançou. Ser criticado na facudade é uma coisa, no trabalho é outro emprego. Aqui vale muito exercício para aceitar outros pontos de vista para sua "idéia genial". Sua idéia pode ser realmente boa, mas ela pertence ao cliente, ao seu contratante e, principalmente, ao sucesso comercial (ou seja vendas) da marca ou produto. Não fique acuado no canto do ringue tomando porrada pelo que não é seu. Trabalhe sempre em grupo para não ser expulso do clube.

Bom, e onde fica a felicidade depois de tanta bordoada? Fácil. Na vida, meu caro. O seu ringue profissional está dentro de um ringue muito maior chamado vida. Jogue fora os livros de auto-ajuda, manuais de "como ser" e programinhas de tv que iludem, glamourizam e esteriotipam a profissão. Sorria comigo e meu amigo da foto ai em cima e comemore a perda ou a derrota em cima do ringue e não fora dele. Você não é um cargo nem um produto, mas pode deixar sua marca na existência de pessoas que gostam de você assim mesmo. Você é a grande idéia que ninguém pode comprar. Basta você não querer vender.
E não culpe o eterno modelo de atuação das agências (sem hora prá sair, prazos curtos, diretores com mentalidade de Nascido para Matar) pela sua insatisfação. Ele não vai mudar. Mas você pode mudar sempre.

Agora vou assistir Fight Club. Continuem com a boa luta e até o próximo artigo.

As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores, e podem não refletir a opinião da Casa do galo.

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Marcos Oliveira, 40, é redator publicitário e casado com a Arte (porque amante já tem muito). Não acredita em corretor ortográfico e detesta acordar cedo para descobrir depois que a reunião de briefing foi cancelada. Seu blog de variedades possui apenas um seguidor: ele mesmo e suas duplas personalidades. Escreve para a Casa do galo quinzenalmente, às quartas-feiras.

marcosredator@hotmail.com | http://twitter.com/marcosredator


 


 

Isso ae galerinha!!!

Beijos e queijos amo vcs!

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